sábado, 6 de novembro de 2010

Quando Fui Chuva

Caro leitor, vamos aos comentários...
1º Cheguei na Pavuna às 07:00 e liguei pra casa pra pedir alguém que levasse minha bolsa. Andressa atendeu ao telefone e disse: “Te amo muito, mas não vou levar não!” Tudo bem, deixa ela me ligar quando eu estiver dormindo me implorando pra ir ao shopping... Pedi pra que ela levasse o telefone pra sala e liguei de novo. Dessa vez quem atendeu foi Vilma. Claro que reclamou horrores, ainda gritou comigo por que eu falei mil vezes o livro que era pra colocar dentro da bolsa. “EU JÁ ESCUTEI! NÃO PRECISA FICAR REPETINDO”. Acabou que quem foi levar pra mim, foi o Alexandre. Nem olhou na minha cara, mas tudo bem, pelo menos eu não precisei vir em casa!
2º Morri de sono o dia inteiro! Seqüestrei Gisele (a “velha” menina do atendimento que já virou amiga de infância) pra almoçar comigo e atualizá-la quanto aos novos acontecimentos.
3º Fui ao Shopping Nova America comprar os ingressos pro Rio de Braços aberto (Preta, Skank e Monobloco), mas já tinha esgotado. Liguei pra Aline e chegamos a conclusão de que não valeria a pena tentar comprar na hora.
4º Como já estava no shopping mesmo, resolvi ir até a livraria e comprar o livro novo da Zibia Gasparetto. O nome do livro é “Se Abrindo Para a Vida”.
5º Andressa levantou a hipótese de irmos pra Via Show com Aline, Maluquinho e Reitiel. Eu cheguei até a ligar pra Marcelle e comentar com ela também, mas acabou que dormi desesperadamente e não atendi mais ninguém naquela noite.
Volte sempre... Até!
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Comentário da Foto:

Quando Fui Chuva – Maria Gadu

Quando já não tinha espaço, pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer,
Acomodei minha dança, os meu traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha sem ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas

E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver!

Nada do que fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca

E, mesmo que eu te me perca,
Nunca mais serei aquela que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

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