sábado, 12 de abril de 2008

Isabella Nardoni

Caro leitor, vamos aos comentários...
1º Fui pra facu fazer a prova da matéria virtual. A prova estava muito fácil. O texto era ridículo!
2º No teatro, o professor dividiu os papéis das peças que vamos apresentar no próximo mês. Eu fiquei com o papel do Armando, um corno em “A Pecadora” de Nelson Rodrigues.
3º O curso de dublagem foi bem legal. Dublamos uma novela mexicana.
4º Quando cheguei em casa, assisti o programa “O Melhor do Brasil”. Hoje foi a despedida do Marcio Garcia do programa. Quem vai apresentar agora é o Rodrigo Faro.
5º Mesmo podendo dormir até tarde hoje, o sono bateu e eu fui pra cama cedinho.
Volte sempre... Até!
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Comentário da Foto: O caso Isabela nos provoca emoção e revolta, afinal quem não ficaria lamentando a morte de uma criança de forma tão trágica? Entretanto, o que mais me surpreende é a mídia transformar a situação no principal assunto da semana, além de usar “apelos” midiáticos da pior espécie para atrair um público sedento pelo macabro. Nesta semana, eu vi Datena chamando os pais de assassinos, imagens do vídeo da menina quando era mais nova e acabei de saber que até os desenhos dela foram exibidos num telejornal. Primeiramente, quem liberando esse material? Não acuso niguém diretamente, mas é notável que há alguém que esteja querendo se promover, ou no mínimo está sendo mal orientado no que diz respeito ao uso da imprensa neste caso.
E outra coisa, eu não quero defender assassinos, mas se um dos dois forem inocentes? O que acontecerá com eles? Existem pessoas da polícia que agem de forma irresponsável, e dão declarações inoportunas. Lembram do caso da escola
Base em São Paulo? Em que a mídia julgou previamente o fato, e depois da descoberta da inocência dos seus diretores, nenhum deles tem uma vida normal hoje. E o pior é uma ferida que a própria mídia não curou, e não aprendeu. Se um deles, ou o pai ou a madrastra, forem os culpados pela tragédia, que inclusive atinge milhões de crianças todos os anos, não cabe aos apresentadores de TV acusar. A imprensa não ter poder de julgamento, pois é muito difícil deixar desmentir o que já divulgou amplamente.
Não tenho e nunca tive uma visão romântica do jornalismo, mas se me permitirem chamar de ladrão quem “supostamente” estivesse próximo da cena de um hipotético crime, no mínimo eu contestaria essa verdade da mesma forma que me orgulho da profissão que escolhi.

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