segunda-feira, 19 de julho de 2010

Manuscrito - Sandy

Caro leitor, vamos aos comentários...
1º Thiago ligou pra rodoviária e descobriu que meu ônibus sairia às 16:00.
2º Depois do almoço seguimos pra rodoviária e descobri que meu ônibus era às 15:00 e não às 16:00. Minha sorte é que tinha uma outra Campânia que tinha um ônibus para às 22:00.
3º Assim, pra falar a verdade, foi até bom o erro do horário. Eu comi o açaí do sábado de novo! Meu Deus, que açaí MARAVILHOSO.
4º Na viagem, acho que já no Rio, o motorista para o ônibus e diz: “Está vazando óleo e eu terei que parar o ônibus. Do contrário, o ônibus vai explodir e todos morrerão. Daí, veio um outro ônibus logo atrás e 5 pessoas que estavam no meu ônibus conseguiram se transferir para lá, eu fui um deles!
5º Cheguei em casa bem, graças a Deus! Fui direto pra minha cama dormir! Ai que saudade do calor do meu quarto!
Volte sempre... Até!
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Comentário da Foto: O tão esperado 1° álbum solo de Sandy Leah, que chama-se Manuscrito, e que chegou às lojas nesta sexta-feira (7), parece a continuação dos discos que a cantora fazia com o irmão, especialmente os álbuns que se diziam mais amadurecidos, como o último da dupla. E para fazer um parêntese, este comentário não deprecia a dupla, já que, apesar de nunca ter sido um grande fã, gosto muito de algumas canções.

Manuscrito tem 13 faixas de um pop que não traz acréscimo à carreira de Sandy. Tanto melodicamente quanto liricamente. As letras confessionais de Sandy não revelam nada de muito…revelador e desfilam clichês como “a vida não tem manual”!. “Discutível Perfeição”, do último disco de Sandy como dupla, tem uma letra muito mais confessional. As músicas tem arranjos pouco inventivos, opacos, sem graça.

Este tempo que Sandy ficou de molho, fazendo pequenos shows, nos quais cantava basicamente músicas da MPB tradicional e clássicos do Jazz, em minha cabeça indicava um caminho diferente para a artista, que explorasse sua bela voz, inclusive com letras mais bem compostas, dela ou não. Com esse disco ficou claro, como ela mesma afirmou, que enveredar por esse tipo de canção ainda está longe de sua capacidade como artista, embora cante bem determinados temas.

Mas, sinceramente, esperava muito mais das músicas, do canto, das letras de Manuscrito. Achei que Sandy pudesse fazer um pop mais consistente.

Todas essas minhas observações talvez sejam fruto de alguns fatos que giram este disco. Dois deles têm os nomes de Lucas Lima e Júnior Lima, produtores do trabalho. Quase todas as faixas são dela juntamente com o irmão e o marido. Para mim, o disco tem cara de Sandy e Júnior, com muito menos força pop e com alguma chatice musical da Família Lima.
A melhor música do disco, para mim, é “O que faltou ser”, justamente um das duas canções que ela fez sozinha. Sim, “Pés Cansados” é outra faixa bonitinha. Mas talvez Sandy devesse esperar mais tempo e tentasse compor o álbum inteiro ou procurasse parceiros que lhe dessem outras perspectivas, outras cores musicais. Saiu insosso.

Eu torcia para que este disco batesse em mim como uma Juliana Khel ou Céu: boas letras, bons arranjos, boas melodias. Não aconteceu, embora seja nitidamente um disco bem produzido peladupla citada acima e que soe (ponto para ela) como se Sandy não quisesse impressionar a crítica, que ainda torce o nariz para a sua trajetória.

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