terça-feira, 3 de agosto de 2010

Salt

Caro leitor, vamos aos comentários...
1º Acordei tarde! Nem sei por que eu ainda posto essa frase, mas tudo bem!
2º Fui ao Cinemark hoje! Procurei pela Vania, mas ela já tinha ido embora. Quem estava lá, com toda a pose de gerente, era o Leandro.
3º Comprei “A Cabana”. Ouvi muita gente falando desse livro, vamos ver se é bom!
4º Assisti “Salt”, o filme com a Angelina Jolie. Amei!
5º Conversei com Marcele hoje e ela disse que Marina e Andréia chegam amanhã!
Volte sempre... Até!
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Comentário da Foto: Antes de se tornar agente da CIA, Evelyn Salt (Jolie) prestou juramento de servir e honrar o seu país. Ela colocará o seu juramento em prática, quando um desertor russo a acusa de ser uma espiã russa. Salt foge, usando todas as sua habilidades e anos de experiência como agente infiltrada para conseguir escapar dos seus inimigos, proteger o seu marido e fugir dos seus colegas da CIA.

Jolie substituiu Tom Cruise, que teve problemas na agenda e também ficou com medo do protagonista ser muito parecido com Ethan Hunt, que ele mesmo viveu na franquia Missão Impossível. Ele abandonou o projeto. "Jolie se mostra forte como qualquer homem em filmes de ação e também é ótima em filmes dramáticos. Em Salt, ela faz os dois", revelou o diretor.

Vamos logo ao que está movendo a curiosidade de todo mundo: Angelina Jolie está ótima como heroína de ação. Não que isso representasse alguma dúvida, mas o marketing do estúdio se debruçou fervorosamente sobre essa interrogação. Evelyn Salt, que uma ligeira definição remete a Jason Bourne de saias (tanto pela ambientação dramática quanto a algumas semelhanças narrativas e estruturais entre os filmes), ganha força nas feições sempre marcantes de Angelina e em seu status de super mulher tão lubrificado do lado de fora das telas.

A fita do australiano Philip Noyce, no entanto, surge menos envernizada do que sua protagonista. Salt (EUA, 2010) é movimentado, como pede o cinema de ação pós – trilogia Bourne, mas carece de algumas fundamentações que sobram em outros filmes contemporâneos que se valem do clima de paranóia como os recentes Rede de mentiras e Zona verde. Salt tenta inverter as expectativas da platéia e, nesse sentido, esmera-se na boa performance de Angelina Jolie. A atriz permanece impassível, impossível de se ler. Se o expectador desconfia dos rumos que a história tomará, não o é por causa de Angelina; sempre irresoluta. É daí que vem uma valiosa alternativa para se apreciar Salt. Um filme que mostra um ser humano dotado de um estupendo instinto de sobrevivência. O fato de a personagem principal ter sido adaptada para uma mulher, só agrega valor a essa nuance.

Contudo, Salt, em seu desenvolvimento, não foge às armadilhas do filão. Com reviravoltas improváveis e um clímax que abusa da boa vontade do espectador, a fita não consegue se salvaguardar do rótulo de entretenimento ligeiro. Poderia, se essa fosse a intenção de Noyce e do estúdio, ser um filme tão pensante quanto Zona verde. Não o é por opções narrativas.

De qualquer jeito, não há como não sair satisfeito de uma sessão do filme. Seja por contemplar Angelina Jolie, no caso de alguns, por sair se achando o esperto, no caso de outros, ou grato por não ser americano nem russo, no caso de muitos.

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