sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Paizão

Caro leitor, vamos aos comentários...
1º Hoje rolou o maior samba no trem quando estava voltando pra casa do trabalho! Adoro!
2º Fiquei a noite inteira com a maior vontade de sair, mas por falta de convite e companhia, fiquei em casa.
3º Andressa veio me visitar e me trouxe um ratão! Quer dizer, pra falar a verdade ela não veio me visitar e sim usar meu telefone!
4º Tentei assistir “O Paizão”, mas só assisti até a metade.
5º Li mais um pouco do livro da Elzinha e assisti algumas entrevistas com ela pelo youtube.
Volte sempre... Até!
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Comentário da Foto: É impressionante como Adam Sandler consegue atingir graus cada vez maiores de atuação. A dimensionalidade de seus personagens se altera a cada filme e sua face abobalhada nos faz realmente crer que existe todo tipo de gente no mundo. Pode-se até considerar que o ator será lembrado como o panaca supremo da história do cinema.

Em sua filmografia, o panaca principal (desculpe, personagem) sempre está por baixo e alcança o nível mais alto do brilhantismo, seja no futebol americano, na música, no Inferno ou no romance. Algumas vezes, no entanto, é possível se identificar com suas manifestações panacas de atuação, vide Tratamento de Choque, Afinado no Amor e O Paizão.

No caso de O Paizão, Sandler é um desajustado formado em direito, mas que permanece em seu estado preguiçoso trabalhando num pedágio em Nova York ao contrário de seus amigos de faculdade que são advogados. Sua namorada o deixa para trás, mas ele ganha uma “recompensa”: cuidar de um garoto de cinco anos, possível filho de seu amigo em viagem à China. Obviamente que a criação será à sua maneira debochada, mas como sempre dará certo no final.

Mesmo com uma trama clichê como essa, a história convence pelo fato de que, os pais atualmente deixam os filhos fazer o que querem e quando querem. Em O Paizão, Sandler só vê que a criação vai mal quando uma pessoa de fora de seu círculo de amizades lhe avisa sobre as artes aprontadas pelo menino.

A cara abobalhada de Sandler sempre atrai os fãs (assim como ocorre com Mike Myers e seus Austin Powers), mas os coadjuvantes sempre roubam a cena em seus filmes. Neste caso é o garoto. Não por ser um bom ator, mas porque inocência de criança simpática sempre cativa as pessoas. Se o garoto fosse um chato, o filme seria insuportável. E, apesar do final exagerado, a história nos convence de que o final feliz é o melhor remédio; principalmente para o ator, já que o filme foi sucesso de bilheteria e ele ainda não perdeu seu carisma de bobo.

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