quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Homem Que Copiava

Caro leitor, vamos aos comentários...
1º Acordei e resolvi ligar a TV. Nossa, assisti um dos melhores filmes nacionais da minha vida. O Homem que Copiava. Amei! Super-super!
2º Aline me mandou um torpedo, convidando pra assistir Falamansa amanhã na Venda Velha.
3º Depois do filme, assisti mais um pedaço de True Blood.
4º Só pra variar, passei o dia inteiro deitado. Preciso urgentemente de uma ocupação!
5º Estava ansioso pra assistir Ídolos, mas acabei esquecendo e quando coloquei a TV na Record, já era tarde demais.
Volte sempre... Até!
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Comentário da Foto: O HOMEM QUE COPIAVA - "A REALIDADE NÃO FANTÁSTICA". Fascinado por filmes que retratam o cotidiano, pobreza e a realidade do povo brasileiro, "O HOMEM QUE COPIAVA" não deixa nada a desejar, com um roteiro super original de Jorge Furtado e as ótimas atuações de Lázaro Ramos (André), Leandra Leal (Silvia), Luana Piovani (Marinês) e Pedro Cardoso (Cardoso) o filme vai para minha lista de "preferidos". O protagonista André (Lázaro Ramos) é um jovem de 20 anos que trabalha como operador de fotocopiadora na papelaria Gomide e que nas horas vagas, desenha e tenta o apoio de algum Fanzine enviando suas produções para aprovação, mas nunca obteve uma resposta da parte dos mesmos. Tentando conquistar o coração da jovem Silvia (Leandra Leal) e lutando para sair da "dureza" de ganhar um salário mínimo por mês, André passa a produzir notas de 50 reais falsas onde trabalha, mas sua loucura por querer mais dinheiro vai além, produz cada vez mais notas falsas, até que teve a idéia de roubar um carro forte, onde obteve êxito roubando um malote com 2 milhões de reais, além de ter a pura sorte de ganhar na loteria no dia seguinte ao roubo, com os números "01-02-03-04-05-06".

As cenas se passam em Porto Alegre e o sotaque dos protagonistas deixa transparecer claramente que são Catarinenses. 

O filme tem cenas de sexo, mas nada exagerado se comparado aos filmes nacionais da década de 70 e 80 e, é o que diferencia e muito os novos filmes nacionais dos seus antecessores, menos cenas de sexo, mais história e diálogo entre os protagonistas, o que deixa espaço para os atores realmente mostrarem que são bons e sabem realmente interpretar. No meu ponto de vista, esse foi um grande diferencial nos filmes nacionais da atualidade, gerando melhores filmes e fazendo do cinema nacional, um destaque mundial. 

Tenho certeza que os maiores críticos do mundo notaram esse crescimento nos filmes brasileiros, mas ainda preferem citar o cinema europeu, como um dos "maiorais".

De todos os filmes que já assisti, que não foram poucos, dou um maior destaque para o filme nacional "CIDADE DE DEUS" com direção de Fernando Meirelles como o "melhor" filme de todos os tempos e um marco na história do cinema brasileiro. (Cidade de Deus, foi o 2º filme que Fernandes Meirelles dirigiu, o 1º foi "Domésticas - O Filme", onde não obteve tanto êxito como em seu 2º). É claro que não devemos generalizar, pois também existem ótimos filmes estrangeiros que retratam o cotidiano e a realidade local, como o excelente filme "A LUTA PELA ESPERANÇA" (título original: Cinderella Man), um filme que mexe e sensibiliza até com os mais fortes, pois o roteiro de Cliff Hollingsworth e Akiva Goldsmane e a atuação de Russell Crowe como Jim Braddock e Renée Zellweger (Sra. Braddock) são excepcionais (Direção: Ron Howard - EUA 2005).

Como um grande cinéfilo e não mais tão apaixonado por filmes do gênero "Matrix, Homem-Aranha, Exterminador do Futuro, Sin City e outros fictícios da vida", passei realmente a observar mais os filmes que possuem uma "história" e acabei deixando um pouco de lado essa "Realidade Fantástica", dando um grande passo e seriedade em minhas próprias críticas, passando a observar amplamente os filmes nacionais.

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